Desculpe cariocas, mas esta verdade tinha que ser espalhada
Recebi, achei interessante e estou publicando
"RESPOSTA DE UM MINEIRO AO PEDIDO DE CARIOCAS NO "VETA, DILMA", SOBRE OS ROYALTIES DO PETRÓLEO."
Minas
Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos
ciclos do ouro e diamante! Ficaram para os mineiros os buracos e a
degradação ambiental! Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje
principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio
de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a
sede da VALE. Curioso é que o Rio de
Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a
siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo
royalties de exploração de minério. Mais uma vez Minas Gerais
carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo
Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado.
Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação
ambiental. Isso sem falar da água; quem estudou geografia sabe que Minas
Gerais é a "caixa d'água do Brasil", aqui nascem praticamente todos os
rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina
de FURNAS seja em MG, a sede é no Rio. Me causa estranheza essa posição
de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive
marítimo, pertence à UNIÃO. Ao contrário do ouro, do diamante e do
minério de ferro que estão sob o território mineiro, as jazidas do
pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio do Janeiro e nenhum
Estado Brasileiro, inclusive o RJ, tem recursos aplicados na pesquisa,
exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da UNIÃO que é a
principal acionista da PETROBRAS. Acho piada de mau gosto quando esses
políticos fluminenses falam em "Estados produtores de petróleo" sabendo
dessas características da exploração do petróleo e dos eternos
benefícios que o RJ recebe, tais como jogos panamericanos, olimpíadas
etc. Acho um absurdo ver crianças de outras regiões mais
pobres do Brasil estudando
em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira,
quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra,
esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios
públicos! Proponho
que todos brasileiros dos outros Estados façam o protesto SANCIONA,
DILMA e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar
de perto essa questão do pré-sal. É como disse certa vez um compositor,
cujo nome me esqueci, "o Rio de Janeiro é um Estado de frente para o mar
e de
costas para o Brasil". Sérgio Cabral, vá te catar! SANCIONA, DILMA.
Concordo em parte com essa estória. Se os mineiros e paraenses deram o ferro
deles, dizem que tem lugar que só o que não dá é a loteria. Brincadeira à
parte. Acredito, que não devíamos ficar brigando como cães acostumados. O
buraco é mais em baixo. Problema maior é que o salafrário do juiz, do Supremo
Tribunal Federal, que trabalhou lá por Niterói, é o mesmo que lambeu os pés de
José Dirceu encaminhando currículo para que no governo Lula o nomeasse para o
Supremo Tribunal Federal. É o mesmo que votou em que o STF tenha poder de
cassar parlamentares, se esquecendo que existe acusações como a que os juizes
como Gilmar Mendes tem ligações com Carlinho Cachoeira, como mostrou matéria da
revista "Carta Capital": "Juiz ou Réu".
Era preferível a preocupação como a de se julgar, condenar, prender também os
do "mensalão" mineiro, onde tudo começou com o Marcos Valério.
Com FHC comprando deputados para garantir reeleição. Cadê a grana da
"privataria" tucana, das granas dadas aos banqueiros nos PROERS da
vida. cade os mais de 500 processos que tem no STF engavetados. Cadê os
mais de 500 anos de roubos, crimes nesse País em que 1% da população tem
mais de 60% de toda riqueza: 1% tem cerca de metade de todas as terras. Balzac
já dizia: toda grande fortuna tem sangue. O dinheiro do petóleo, do ferro
não fica com nenhum povão do Rio, Minas ou Pará. Mais de 47% das riquezas, do
PIB brasileiro, segundo o orçamento, vai para o setor financeiro, para
banqueiros.
Como macaense exilado de sua cidade natal posso afirmar que os que estão se
lambuzando no dinheiro do petróleo não são macaenses. Os técnicos, engenheiros,
na maioria, acredito, são gringos. Os jornais, acredito, parte são em
ingles. Na época, em que morava lá, tinha um jornal que o nome era o
"Século", brincavam de que saia de cem em cem anos. Brincadeira a
parte. Vamos discutir um Projeto Popular para o País e impô-lo a essa classe
dominante hipócrita, assassina. Não sou do PT, nem de outro partido, mas
com o governo Lula e Dilma passou-se a ter um canal maior para discutir,
dialogar com a massa essas mazelas da exploração, da escravidão
moderna. Convoquemos o povo para discutir esse show midiático do STE,
sobre o "Mensalão". Por que só julgar o governo popular de Lula e
Dilma? Convocar referendum, plebiscito para ver o que o povo acha dessa
imprensa golpista? Dessas forças, ordem que só defende os ricos, poderosos? Mostrar
que, com a devida proporção, o povo é igual ao boi,
se soubesse a força que tem, o elefante seria dono do circo. Vamos, em
respeito aos que tombaram nessa luta para um País com vidas dignas,
igualitárias, justas para todos. Procurem mostrar, o exemplo, de nosso Zumbi
dos Palmares de Macaé. O escravo Karucango Rei, avô do abolicionista José do Patrocínio.
Karucango matou o fazendeiro que o escravizava. Formou o Quilombo em Quissamã,
na época distrito de Macaé, com mais de 400 escravos. Vencido disse que
se entregaria, mas pedia que estivesse presente o filho do fazendeiro que ele
havia matado. Talvez pensassem que ele ia pedir perdão. Karucango sacou de uma
garrucha e matou também o filho do fazendeiro escravocrata. Moral
da história. Escravocrata bom é escravocrata morto. Castro Alves ou outro
poeta baiano já cantava: "se o escravo matar seu senhor, mesmo que ele
esteja dormindo, deve ser absolvido". Nossa missão não deve ser jogar
um povo, irmão oprimido contra irmão oprimido, mas unirmos nós todos contra
esse 1% de herdeiros dos escravocratas, procurarmos unir o povo contra
seus algozes, exploradores, esses herdeiros dos escravocratas. O Brasil ainda é
um país de casa grande e senzala. Nenhum dinheiro do petróleo ou minério do
ferro fica com o povo, com o povo só fica o "ferro" da miséria, da
exploração. As ações da petrobrás estão na bolsa de Nova York e outras do
mundo. Com o povo, da gasolina, só fica a poluição e do minério só o ferro de
uma vida dura, indigna. Em muitas condições de vida, a vida não vale ser
vivida. Já provam nossos heróis, mártires que tombar e passaram a bandeira como
herança para nós. A luta continua.
Saudações revolucionárias
"Gaucho"
"Se voce concordar, espalhe essa mensagem!"